sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Jardim da poesia

No caminho dessa vida
Numa estrada onde passei
Encontrei uma bela flor

Era bela não só por suas cores.
Era bela, não apenas por ser flor.
Era bela por ser ela a bela flor.

Conversei com essa flor,
E descobri o que queria:
Ser um fruto alado,
Que pelos campos afora,
Pelo vento é levado

Mostrei-lhe, então,
Brisas e ventos diversos.
Mas a flor mudou seu tento
Ouvira um dia, de um poeta,
palavras ao vento
e quis ser poesia

Não sou poeta, bela flor.
Sou apenas jardineiro
Meu trabalho é com as mãos
Mas para vê-la, novamente,
Sendo bela como sempre
Deixei as ferramentas
E juntei essas palavras
Pra que além de bela flor
Fosse também poesia.


(poeminha feito por Fabio, entregue a mim...
obrigada, muito!)

Mir anda voando

De você, a tinta e muito mais
De você, o amor mais sincero que está sempre em mim
Vegetais da biologia brincam com seu sorriso
Altruísmo
Descanse como puder,
Abra-se ao querer,
Ao gostar.
Esteja bem como nossos pensamentos
Como nossos céus,
Nossas admirações,
Nossos olhares,
Nossas mentes tão unidas,
Tão parecidas.
Agora, você aí no céu,
Amando e temendo as nuvens,
Assim, como um cometa sorrindo ao sol ou ao vácuo,
Sorrindo,
independe para quem,
não importa a quem,
mas que seja quem.
Meu anjo, não direi eterno
já que afirmações devem fugir de nós.
Queremos o chão,
a terra e o céu,
a natureza.
Gratidão a ti,
passarinha
que deixa rastros simples
mas nada simples,
simples apenas por seu querer ser assim,
mas seu voo não tem simplicidade,
seu voo é belo,
sincero,
seu egoísmo é tão cheio de altruísmo
Seu coração tão cheio de vida
Seu preocupação tão contraditória
Sua importância tão igualável ao olhar,
aquele espontâneo,
simples e cheio de vida
Vestida de branco sem pódio de chegada
mas fazendo disso a natureza,
do seu beijo de namorada.
Vai passarinho,
voa,
que sua repulsa por egoísmo me ensinou a abrir as portas das suas e de todas as janelas.



(poeminha feito por Isabella e entregue a mim
muito obrigada...)